Instalações elétricas valores

Elaboração de projeto e instalação de cabine de entrada e medição, cabine de transformação, cabine simplificada com rede aérea e subterrânea de média tensão até 24kv.

Elaboração de cálculo do sistema de proteção de sobrecorrente com parametrização de relés de proteção.

Tramitação junto a concessionaria para aprovação de projeto, desligamento e religação programado.

Cabine primária ou subestação primária é destinada ao atendimento de unidades de consumo que, dentro dos limites de fornecimento em tensão primária de distribuição, requeiram instalação de transformadores trifásico de serviço.

O tipo de subestação é realizado de acordo com a opção do cliente e da potência do transformador a ser instalado.

Os tipos são:

a) Subestação de Entrada e Medição.

Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade.

b) Subestação Convencional

Devem ser dotadas de subestação convencional as entradas consumidoras que dentro dos fornecimentos, necessitem ser atendidas sem restrição quanto à quantidade e/ou potências dos transformadores a serem utilizados nas instalações. As entradas consumidoras com subestação convencional caracterizam medição no lado de média tensão, e proteção geral através de um disjuntor com desligamento automático e acionamento por relés secundários.

Os tipos de subestação convencional são:

• · Subestação Convencional com entrada subterrânea;
• · Subestação Convencional com entrada aérea;
• · Subestação Convencional com Conjunto Blindado;
• · Subestação Convencional Compartilhada.

c) Subestação Simplificada

Subestação destinada ao atendimento de unidades de consumo em que seja suficiente um único transformador de serviço, trifásico, com potência de no máximo 300 kVA.

O fornecimento a unidades de consumo com previsão para demanda máxima de 300 kVA, poderá ser realizado através de subestação simplificada. Caso as condições acima não sejam verificadas, a entrada consumidora deverá ser dotada de subestação convencional.

Os tipos de subestação simplificada são:

• · Subestação Simplificada com entrada aérea;
• · Subestação Simplificada com entrada subterrânea;
• · Subestação Simplificada em poste único;
• · Subestação Simplificada com Conjunto Blindado.

Subestação em Conjunto Blindado - Convencional e Simplificada

A escolha do tipo de subestação é realizada de acordo com a opção do cliente e da potência do transformador a ser instalado.

Dentre as opções destacamos a Subestação com Conjunto Blindado.

Os Conjuntos Blindados caracterizam-se por apresentarem as montagens eletromecânicas alojadas em cubículos construídos em chapas e perfilados metálicos.

O ramal de entrada deverá obrigatoriamente ser subterrâneo. Os Conjuntos Blindados podem ser de dois tipos Conjunto Blindado Tipo Interno e Conjunto Blindado Tipo Externo, sendo instalados sob uma base de concreto com saída e entrada subterrânea através de caixa de passagem.

Destacamos algumas das principais vantagens do Conjunto Blindado são:

• · Montagem O conjunto blindado vem montado de fábrica, com todos os componentes instalados, devendo ser apenas inspecionados e verificado o torque antes da energização;
• · Espaço O conjunto blindado possui menor área ocupada para os equipamentos de proteção e medição
• · Teste e Ensaios Conforme estabelecido pela norma NBR IEC 62.271-200, todo conjunto blindado deve ser possuir laudo aprovado com teste e ensaios, tais como: Ensaios de Corrente de Curta Duração (curto-circuito), Ensaio de Tensão Suportável de Impulso Atmosférico e Frequência Industrial, Ensaios de Elevação de Temperatura e Grau de Proteção, Ensaio de Verificação de Operação Mecânica e Partes Removíveis, Ensaios de Eficácia do Circuito de Proteção, Ensaio de Suportabilidade ao Arco Interno, etc.
• · Homologados O conjunto blindado deve ser adquirido com homologação junto a concessionaria local, sendo montado de acordo com as diretrizes especificas de cada concessionaria, sendo assim, já possui aprovação junto a concessionaria.

Barramento blindado, ou Bus-way, nada mais é do que um condutor de energia, assim como os tão conhecidos cabos de cobre. Ele é constituído por barras paralelas de um material condutor (podem ser de alumínio ou cobre). Essas barras são acessadas através de garras metálicas que fazem a conexão elétrica entre os barramentos e o dispositivo ligado a ele.

O conjunto de barras paralelas é envolto por um invólucro também metálico, que além de fornecer proteção mecânica ao barramento, tem a funcionalidade de condutor de aterramento na maioria dos modelos.

Nas indústrias, ele é um ótimo aliado para mudanças de layout pois é um equipamento modular. Devido a essa característica é possível fazer ampliações na planta sem ter que adicionar mais um circuito com vários cabos de cobre, que estão na entrada de energia. Para isso, se adiciona uma derivação no barramento, dando sequência à instalação.

Já para a construção de edifícios residenciais e comercias, o barramento blindado é uma ótima opção para as prumadas e trechos verticais. O uso mais recorrente do barramento blindado na construção de edifícios residenciais e comerciais acontece em conjunto à telemedição de energia, ou medição descentralizada.

Vantagens:

Reduz significativamente o espaço necessário no térreo: dessa forma, a área poderá ser comercializada como vaga de garagem ou uma área de lazer e benfeitorias para o condomínio;

Eleva o nível de tecnologia no empreendimento: com a telemedição o leiturista da concessionária não precisa ir até cada quadro, resolve tudo remotamente. O que mantem o nível de segurança e acesso interno ao empreendimento;

Não há desperdícios na montagem do barramento: o projeto do equipamento é modular e feito exclusivamente para o empreendimento;

Redução no tempo deinstalação: comparado com uma prumada de cabos, reduz em até 80% o tempo de instalação na obra.